Nos últimos anos, a forma como lidamos com o dinheiro mudou radicalmente. Se antes o dinheiro em espécie e os cartões dominavam o cenário, hoje o pagamento digital é parte essencial da rotina de consumidores e empresas.  O avanço das tecnologias financeiras, o fortalecimento de plataformas de e-commerce e o surgimento de novas demandas por […]

Criado em 29/07/25
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Nos últimos anos, a forma como lidamos com o dinheiro mudou radicalmente. Se antes o dinheiro em espécie e os cartões dominavam o cenário, hoje o pagamento digital é parte essencial da rotina de consumidores e empresas. 

O avanço das tecnologias financeiras, o fortalecimento de plataformas de e-commerce e o surgimento de novas demandas por agilidade e conveniência deram origem a um ecossistema de formas de pagamento cada vez mais diversificado, inteligente e integrado.

O Brasil tem sido protagonista nesse processo. Em 2023, o Banco Central registrou mais de 42 bilhões de transações via Pix — o dobro do volume processado por cartões de crédito no mesmo período. 

Essa mudança reflete não apenas uma preferência do consumidor, mas também um reposicionamento do mercado financeiro diante da digitalização crescente e da busca por modelos de negócio mais eficientes e acessíveis.

Entender como essa evolução aconteceu — e o que vem pela frente — é essencial para empresas que querem se manter competitivas e para consumidores que desejam aproveitar o melhor das inovações no dia a dia.

Ficou interessado? Continue a leitura para conferir os principais marcos dessa jornada e o que esperar das formas de pagamento em 2025! Boa leitura!

Do dinheiro ao digital: uma linha do tempo recente

Até pouco tempo, o dinheiro em espécie ainda reinava como principal forma de pagamento no Brasil. 

Mesmo com o crescimento dos cartões, ele ainda representava cerca de 40% das transações em 2018. No entanto, a pandemia de Covid-19 em 2020 foi um divisor de águas: os pagamentos por aproximação, carteiras digitais e transferências online ganharam força como alternativas seguras, rápidas e sem contato.

A introdução do Pix em novembro de 2020, pelo Banco Central, foi outro marco essencial. Em poucos meses, o novo sistema se tornou amplamente aceito e adotado por milhões de brasileiros, oferecendo gratuidade, instantaneidade e disponibilidade 24 horas por dia. 

O impacto foi tão significativo que, em 2024, o Pix superou todos os outros meios de pagamento, representando 43% das transações realizadas no Brasil, segundo o SPB do Bacen.

Outras formas de pagamento também seguiram se desenvolvendo, como:

  • Cartões com tecnologia NFC (pagamento por aproximação);
  • Carteiras digitais como Apple Pay, Google Pay e Mercado Pago;
  • QR Codes dinâmicos em lojas físicas e virtuais;
  • Soluções integradas aos sistemas de gestão (ERP) e e-commerce.

A combinação de conveniência, segurança e agilidade foi responsável por consolidar essas novas formas de pagar e receber.

A consolidação do Pix como líder em volume de transações

O Pix é, sem dúvida, a estrela da nova geração de pagamentos. Desde seu lançamento, seu crescimento tem sido exponencial. Em 2023, foram mais de 140 milhões de usuários cadastrados, entre pessoas físicas e jurídicas, movimentando trilhões de reais em pagamentos.

A principal razão para esse sucesso é a facilidade. Com poucos toques no celular, é possível transferir valores em segundos, mesmo fora do horário bancário. Além disso, o Pix tem se desdobrado em novas funcionalidades, como:

  • Pix Saque e Pix Troco. Para a retirada de dinheiro em estabelecimentos;
  • Pix Cobrança. Pensado para empresas emitirem cobranças com vencimento;
  • Pix Agendado. Permitindo programar pagamentos para o futuro.

Esse ecossistema em expansão demonstra que o Pix vai além de uma simples transferência. 

Ele se tornou uma infraestrutura de pagamentos sobre a qual diversos produtos e serviços financeiros estão sendo construídos. 

Tendências e inovações para 2025

Olhando para o futuro, o mercado de pagamentos no Brasil deve continuar em ritmo acelerado de transformação. 

A chegada do Drex — o real digital, moeda digital oficial emitida pelo Banco Central — é um dos principais acontecimentos esperados para os próximos anos. Com ele, será possível realizar transações programáveis, contratos inteligentes e transferências entre pessoas e empresas com ainda mais controle e eficiência.

Além disso, espera-se uma maior integração entre bancos, fintechs, plataformas de e-commerce e sistemas ERP, promovendo uma experiência de pagamento mais fluida, segura e contextual. 

Outro movimento importante é a consolidação do conceito de Open Finance, que permite que usuários compartilhem dados entre instituições, gerando ofertas mais personalizadas e soluções de pagamento embutidas em diferentes canais.

Também vale destacar a expansão dos métodos de pagamento alternativos, como:

  • Pagamentos via biometria facial;
  • Links de pagamento em redes sociais e aplicativos de mensagens;
  • Soluções BNPL (Buy Now, Pay Later), que permitem parcelamento sem juros;
  • Tokens de segurança e autenticação em dois fatores para aumentar a confiança nas transações digitais.

Tudo isso aponta para um mercado cada vez mais conectado com as preferências do consumidor, que busca praticidade, segurança e liberdade para escolher como pagar.

Para empresas, isso significa estar atentas às novas tecnologias e buscar parceiros que ofereçam soluções financeiras modernas e integráveis.

O papel das empresas e do consumidor na nova era dos pagamentos

A digitalização do setor financeiro não é apenas uma tendência tecnológica — ela representa uma mudança cultural. 

Hoje, o consumidor é mais exigente e espera poder resolver tudo pelo celular, com poucos cliques. Isso obriga empresas de todos os portes a repensarem sua jornada de compra, oferecendo meios de pagamento que façam sentido para o público que desejam atingir.

Negócios que ainda dependem exclusivamente de boletos ou maquininhas físicas estão ficando para trás. O ideal é adotar uma abordagem omnichanel, com diversas opções de pagamento disponíveis — seja no atendimento presencial, seja nas vendas online.

Ao mesmo tempo, o consumidor precisa estar atento às boas práticas de segurança digital. O aumento dos pagamentos instantâneos trouxe também o crescimento de tentativas de golpe, especialmente por engenharia social. 

Por isso, é essencial verificar sempre a origem de links, evitar cliques suspeitos e utilizar senhas fortes e autenticação de dois fatores.

A construção de um ambiente de pagamentos mais seguro, inovador e acessível passa por um esforço conjunto: empresas, bancos e usuários têm papéis importantes nesse processo.

Um novo cenário, novas oportunidades!

A transformação das formas de pagamento nos últimos anos, liderada pela adoção em massa do Pix, não apenas modernizou a forma como pessoas e empresas realizam transações, como também abriu espaço para soluções mais inteligentes, seguras e eficientes. 

Com o crescimento expressivo do Pix, surgiram novas demandas no ambiente corporativo — especialmente quando se trata de agilidade e automação nos fluxos financeiros.

É nesse cenário que o Banco Útil se destaca, oferecendo soluções pensadas para facilitar o dia a dia das empresas. Com o Pix em Lote, é possível realizar múltiplos pagamentos de uma só vez, otimizando processos como o pagamento de fornecedores, prestadores de serviço e funcionários. 

Já o Bolepix combina a praticidade do boleto com a liquidez imediata do Pix, permitindo que o cliente pague escaneando o QR Code do boleto e que a empresa receba o valor na hora.

Essas ferramentas tornam a operação financeira muito mais eficiente, segura e adaptada às tendências do mercado atual. Gostou deste conteúdo? Acesse o blog do Banco Útil e fique por dentro de outras mudanças que estão moldando o futuro dos pagamentos no Brasil!

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