Fintechs

O desenvolvimento das tecnologias digitais revolucionou o modelo dos serviços financeiros em todo o mundo. A personalização da experiência do cliente se tornou um item obrigatório, impactando diretamente a qualidade dos serviços oferecidos. A partir dessa necessidade, surgiu o modelo de negócio fintech.

Criado em 18/05/21
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Descubra a diferença entre Banco e Fintech

O desenvolvimento das tecnologias digitais revolucionou o modelo dos serviços financeiros em todo o mundo. A personalização da experiência do cliente se tornou um item obrigatório, impactando diretamente a qualidade dos serviços oferecidos. A partir dessa necessidade, surgiu o modelo de negócio fintech.

Transações que antes demoravam dias, agora são feitas em instantes. Mais que isso, o avanço tecnológico permitiu o surgimento de novas categorias de empresas no setor financeiro, as chamadas fintech. Mas você sabe o que são essas instituições e por que elas são diferentes dos bancos?

O que é uma fintech?

Segundo a consultoria PwC, fintech é um tipo de startup que cria inovações na área de serviços financeiros aliados principalmente à tecnologia. Ou seja, é um modelo de negócio disruptivo e escalável, que consegue propor soluções para problemas específicos com uma velocidade maior que a oferecida pelas empresas tradicionais.

Se a gente considerar que a palavra fintech é uma contração em inglês dos termos  “financial” e “technology”, ela pode ser livremente interpretada como “serviço financeiro realizado por meio de um canal tecnológico”. O que é muito parecido com a definição da PwC.

Ainda segundo o mesmo estudo:

  • 73% das fintechs desenvolvem soluções para Pix e/ou Open Banking. Isso indica uma aposta em novos produtos e serviços, o que favorece a inovação e a concorrência no sistema financeiro, beneficiando, em última análise, os consumidores finais – muito mais do que eram atendidos pelas instituições tradicionais.
  • 13% delas fornecem um serviço não disponível no sistema bancário. Além disso, as fintechs estão diversificando suas ofertas e com maior foco no setor B2B, ou seja, para pessoas jurídicas. 5% dos clientes das fintechs nunca tiveram acesso aos serviços financeiros tradicionais.
  • 35% foram fundadas há cinco anos ou mais. As fintechs estão em um processo de amadurecimento e ano após ano, vem aumentando a porcentagem das empresas que atingem o break-even, ou seja, superam as dificuldades iniciais e entram nas fases de expansão e consolidação.
  • 38% têm até 10 funcionários. No ano anterior eram 47%, o que reforça o insight anterior, mostrando o crescimento das fintechs. Hoje elas contratam mais, sem perder a agilidade.

As fintechs são um modelo relativamente novo de empresas e já nasceram digitais. Por esse motivo, elas conseguem viabilizar serviços financeiros por um valor competitivo, mantendo a segurança necessária e com uma agilidade incrível. E mesmo após uma fintech se consolidar, sua cultura típica de startup faz toda a diferença na hora de propor inovações. Mantendo estruturas enxutas, elas se apoiam nas mais recentes tecnologias como automação, inteligência artificial, blockchains e machine learning para oferecer as soluções financeiras que seus clientes precisam.

O Banco Útil é um exemplo de fintech que nasceu com foco nas necessidades dos clientes, simplificando o contas a pagar de seus clientes, que podem ser empresas de pequeno, médio ou grande porte.

Fintech seria um tipo de banco digital?

Quando se fala em serviço financeiro associado à tecnologia, a tendência, em um primeiro momento, é que as pessoas em geral se lembrem dos bancos digitais. Mas a resposta para a pergunta acima é: não. Pelo menos, não necessariamente.

Apesar de ambos se servirem da tecnologia para oferecerem serviços mais ágeis aos clientes, seus perfis ainda são bem diferentes. Para começar, para ser um banco é necessário seguir toda uma burocracia de regras do Banco Central do Brasil e se submeter a uma série ainda mais complexa de exigências para se regulamentar segundo o Serviço Financeiro Nacional. São medidas muito importantes na hora de proteger os correntistas, mas que não fazem sentido para a realidade da maioria das fintechs. Aquelas que trabalham apenas com pagamentos ou empréstimos entre pessoas, por exemplo, precisam de regras um pouco diferentes.

Outra grande diferenciação está na forma de dar atenção aos clientes.  Mesmo um banco digital atende a um público bem amplo, concentrando-se na gestão de risco de capital, enquanto as fintechs têm objetivos mais focados, desenvolvendo produtos a partir de uma lacuna identificada no mercado, para públicos específicos.

A internet 4G, por exemplo, levou os bancos para as mãos dos clientes, enquanto os chatbots revolucionaram o atendimento. Nem por isso mudou a estrutura dessas instituições financeiras, uma vez que seus principais serviços continuam os mesmos: conta corrente, cartão de crédito e linhas de financiamento, por exemplo.

Já as fintechs exploram outras possibilidades. Em vez de aplicar elementos da tecnologia para os produtos e serviços que já possuem, buscam desenvolver alternativas nativas

nas novas tecnologias. Soluções que não existiriam de outra forma.

O Banco Útil é uma fintech que ajuda seus clientes a simplificar pagamentos de GNREs (Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais), valorizando o tempo. Para oferecer isso, precisou criar uma solução própria, baseada em tecnologia. Um serviço inovador no mercado, que ainda não estava disponível nos bancos.

Diferenças entre Fintechs e Bancos

Os dois tipos de instituições financeiras possuem perfis que podem atrair mais um ou outro tipo de cliente, dependendo do que eles mais valorizam.

Fintech x Banco
simplicidade
acessibilidade
agilidade
contextualidade
personalização
conveniência
tradição
segurança
rigidez
consolidação
impessoalidade
burocracia

As tecnologias inovadoras permitem que as fintechs proporcionem experiências exclusivas a seus clientes, além de otimizar processos financeiros complexos, como no caso citado do Banco Útil. Ao focar em personalização, relevância e entrega contínua, a fintech consegue entregar serviços mais acessíveis por meio da tecnologia.

Em um país como o Brasil, em que mais da metade da população é considerada aventureira digital (51%, segundo estudo realizado pela Deloitte), existe um terreno propício para o surgimento de novas soluções tecnológicas que simplifiquem a vida financeira.

Os bancos, por sua vez, ainda são vistos como um campo de tradição e segurança, ainda que não estejam acessíveis a todos. É verdade que os bancos, principalmente os digitais, estão se esforçando para oferecer novas opções de serviços e produtos, mas ainda estão longe de conseguir a agilidade e personalização de uma fintech.

Os grandes ganhadores nessa disputa são os consumidores, que cada vez mais podem contar com opções e facilidades nos serviços financeiros. Quer saber mais sobre o Banco Útil? Clique aqui!

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