Você sabia que toda criptomoeda é uma moeda digital, mas nem toda moeda digital é uma criptomoeda? Apesar da semelhança, a CBDC e a criptomoeda são diferentes, continue a leitura e entenda mais sobre.
O que é uma CBDC?
A CBDC (Central Bank Digital Currency) é nada mais, nada menos do que a Moeda Digital do Banco Central, com a promessa de ser mais rápida, segura e oferecer baixo custo e mais sustentabilidade, a CBDC ainda está em fase de teste no Brasil e em outros países que também caminham para a digitalização de sua moeda principal.
E uma criptomoeda?
criptomoeda é qualquer moeda que existe em ambiente virtual/digital e utiliza da criptografia para garantir a realização de transações, como por exemplo, o famoso bitcoin.
Mas quais são as principais diferenças entre CBDC e a criptomoeda?
As CBDCs são controladas e monitoradas pelo Banco Central, estão centralizadas nele e por conta disso ele terá acesso a todos os usuários e suas movimentações.
Já as criptomoedas estão em um sistema de blockchain, um livro-razão, imutável, compartilhado e super seguro, oferecendo um pouco mais de privacidade do que uma CBDC, também devemos destacar que as criptomoedas são emitidas por entidades privadas, sendo assim não conversíveis e mais instáveis.
E o Real Digital?
Uma nova forma de representar a nossa moeda no mundo virtual, o Real Digital é a nossa CBDC. Ainda em fase de testes, a implementação dela é apenas mais um passo que está sendo dado rumo à digitalização da economia.
Com o objetivo de reduzir custos com a impressão de papel, a ideia é simplificar o processo de movimentação do dinheiro e também reduzir o número de fraudes.
O intuito é que a mesma fique em um carteira digital, disponibilizada pelos bancos e/ou instituições financeiras autorizadas pelo Banco Central, e se tudo der certo futuramente as pessoas poderão utilizar o Real Digital em outros países, sem a necessidade de conversão, diminuindo assim as chances de lavagem de dinheiro.
Abaixo separei as cinco principais vantagens que o Real Digital irá trazer:
- Diminuição na prática de crimes financeiros, como lavagem de dinheiro;
- Mais agilidade e praticidade nas transações nacionais e internacionais;
- Mais sustentabilidade com a redução da emissão de papel-moeda;
- Maior segurança jurídica;
- Facilitar a tributação;
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