Uma verdade inegável é que a tecnologia não para de avançar e isso não seria diferente quando o assunto é vendas. E é exatamente aí que surge o metacommerce, proporcionando um novo estilo de comprar, um novo perfil de consumidor em um ambiente que antes só era visto como entretenimento.
Mas o que é o metacommerce?
Em resumo podemos dizer que o metacommerce é um e-commerce dentro de um universo virtual, um metaverso, seja ele um jogo, uma realidade aumentada ou de uma IA.
Conhecido por ser o próximo nível do e-commerce, a grande maioria das empresas presentes no metacommerce atualmente concentra suas vendas em itens virtuais, porém há aqueles que já começaram a vender itens físicos dentro do metaverso, e essa movimentação é conhecida como conceito M2O (metaverse-to-offline), é basicamente um novo canal de venda e distribuição.
Esse mercado é realmente promissor?
Tudo indica que sim, afinal de contas um dos mercados que mais cresceram nos últimos anos foi o de jogos virtuais! Segundo uma reportagem da Folha, o mercado de jogos movimentou somente no Brasil o valor de US$ 2,3 bilhões em 2021.
Estima-se que o setor alcance um faturamento global de US$ 321 bilhões de dólares até 2026, segundo projeções da consultoria PwC.
Um número muito expressivo que não deve ser ignorado.
“As pessoas estão vivenciando isso de verdade, existe uma economia circular real, com demandas reais e geração de valor tangível. Estamos falando de uma das maiores disrupções do varejo no Brasil, — metacommerce – isso é omnichannel, não existe mais separação”. diz José Camargo, diretor de operações da Enablers | MetaEXP.
Quais lojas já estão presentes no metacommerce?
Enquanto a Lojas Americanas anunciou a sua entrada no MetaEXP (jogo baseado no GTA), o Boticário e a Havaianas inauguraram suas lojas no Fortnite. Também temos a participação de grandes marcas como Adidas, Microsoft, Renner e Gucci.
Como vai funcionar a tributação?
Ainda não há uma resposta clara sobre como será feita a tributação no metaverso, especula-se que muito provavelmente o ICMS será o tributo cobrado em cima dos produtos vendidos em ambiente virtual e M2O (metaverse-to-offline), mas ainda assim é uma questão polêmica, afinal de contas quais Estados seriam responsáveis por tributar o produto?
