A saúde do nosso planeta é um tema urgente, global e que afeta a todas as pessoas e empresas. Recentemente iniciativas começaram a unir o conceito de sustentabilidade ESG e Blockchain, obtendo um resultado mais animador para o setor, que deu um passo à frente, unindo tecnologia e preservação ambiental.
Porém, em contrapartida, temos o processamento das máquinas que fazem todo o sistema funcionar e são super poluentes, liberando gás carbônico na atmosfera. Contraditório, né?
Continue a leitura para entender mais como a Blockchain promete se tornar cada vez mais sustentável.
Mas o que é o conceito de ESG?
Environmental Social Governance (Meio ambiente, Social, Governança), o ESG é um conjunto de ações que visam medir se uma empresa é ou não socialmente consciente e sustentável, capaz de gerar um impacto positivo tanto financeiramente quanto socialmente e ecologicamente.
E o que o Blockchain tem a haver com sustentabilidade?
Os dados inserido em uma Blockchain são imutáveis e super confiáveis, e foram exatamente essas duas características que tornaram a plataforma o local perfeito para registro de dados como créditos de carbono, registro de árvores através dos NFTs (tokens não fungíveis), créditos de logística reversa e muitos outros.
Com isso, temos a movimentação de diversas empresas que utilizam dessa tecnologia para promover mais sustentabilidade, como por exemplo a Ambify, que utiliza da blockchain para a compensação ambiental no setor de créditos de carbono, assim, os tokens ABFY correspondem a 1 kg de CO2 cada.
“O que se espera é acelerar a conscientização e a mudança de comportamento, de modo a fazer crescer o movimento pela preservação do nosso planeta de forma orgânica e natural”, diz o white paper da Ambify.
E também a Datum TI, que presenteou todos os seus funcionários com mais de um ano de empresa com um token referente a uma árvore de reflorestamento sustentável.
“O princípio por trás da tokenização de árvores funciona com a geração de créditos de carbono de forma recorrente, como se os benefícios para a natureza fossem “dividendos”. Cada floresta onde as árvores são plantadas possui um documento jurídico, ambiental e imobiliário para que possam ser criados os tokens”, explicou a Datum TI em um comunicado.
Mas o sistema Blockchain é poluente?
Infelizmente sim.
Bitcoin e Ethereum, duas maiores Blockchains do momento utilizam do sistema proof-of-work, prova de trabalho. E para tudo isso funcionar eles dependem do processamento de máquinas ultra potentes para solucionar grandes problemas matemáticos, com isso gastam muita energia e também ficam ligadas 24 horas por dia, gerando assim uma alta emissão de carbono.
Mas calma, a proof-of-work não é o único caminho para o sustento da rede. Uma opção não tão poluente, já utilizada em blockchains como Tezos e Solana, é a proof-of-stake. Sua emissão de carbono se compara ao mesmo de duas pesquisas no Google, e essa notícia é sem sombra de dúvidas, um grande avanço para uma rede que até há pouco tempo atrás era considerada inimiga do meio ambiente.
Então, em resumo, podemos concluir que o futuro dessa tecnologia é cada vez mais verde 💚 E para você que quer saber mais sobre o tema, indicamos o podcast: Inovasocial