fiscal e financeiro

Entenda a importância das duas áreas dentro das empresas.

Criado em 01/12/20
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O que é o Departamento financeiro?

O departamento financeiro de uma empresa é responsável por analisar a totalidade de indicadores referentes às receitas e às despesas, além disso é responsável pelo desempenho e gestão das finanças, possui o dever em garantir recursos e uma boa gestão do patrimônio do negócio.

 Por ser responsável pelos recursos da empresa o profissional precisa saber de temas como: contabilidade, tesouraria, gestão das finanças, controle de tributos, custos. O Departamento financeiro não se resume simplesmente ao controle de contas a pagar e contas a receber. Conheça suas principais atividades:

  • Controle bancário: o departamento tem como responsabilidade controlar todas as movimentações bancárias e verificar todos os recursos disponíveis para empresa, com esses resultados são possíveis que a empresa possa tomar decisões mais assertivas e efetivas;
  • Planejamento financeiro: é um processo para criar estratégias e desenvolver meios de atingir um objetivo ou resolver um problema. O planejamento financeiro é essencial para elaborar o fluxo de caixa, buscar alternativas de investimentos e financiamentos, e analisar a estrutura de capital da empresa;
  • Contas a receber: Controla créditos a receber originários de vendas a prazo;
  • Contas a pagar: controla o dinheiro que a empresa deve aos seus fornecedores, colaboradores, impostos, entre outros;
  • Tesouraria: Controla toda a contabilidade e armazenamento do dinheiro da empresa;
  • Auditoria: revisa e avalia as finanças da empresa a fim de assegurar a fidelidade dos registros e proporcionar credibilidade aos relatórios administrativos e financeiros;
  • Faturamento: área que cuida de todas as vendas que a empresa realizou durante um determinado período.

Em termos práticos, é o departamento financeiro que vai impedir surpresas negativas nas contas de uma empresa ao mesmo tempo em que fornecerá as condições econômicas adequadas para que os níveis de sua produtividade sejam aumentados, podemos considerar o departamento sendo o coração de um negócio, isto é, o seu órgão vital, que proporciona a sua sobrevivência e qualidade de vida.

Todos os processos desenvolvidos no interior de uma empresa como compra de materiais, pagamento de funcionários e serviços terceirizados, investimento em tecnologias e pagamento de impostos, dependem, em grande medida, do controle financeiro que é executado pela equipe de gestão.

E o departamento fiscal, qual é sua função?

Agora que já sabemos sobre as funções do departamento financeiro, vamos falar sobre o departamento fiscal por sua vez, compreende todas as ações tributárias que são praticadas em seu interior, as quais devem estar em total conformidade com a legislação de fiscalidade vigente no país. Dessa maneira, cabe ao gestor ou ao pessoal responsável por efetuar esse tipo de gerenciamento conhecer e estar atento às obrigações acessórias tributárias e as regras de escrituração fiscal e procedimentos de pagamentos de impostos.

Na prática, o departamento fiscal consegue avaliar qual o formato de contribuição está em maior conformidade com a empresa, como os regimes tributários existentes: Simples Nacional, Lucro Real ou Lucro Presumido, já que essa escolha irá direcionar todas as suas responsabilidades com o fisco. Conhecem e planejam a utilização de créditos e benefícios fiscais com vistas a reduzir os impactos dos tributos pagos ao governo na gestão financeira.

A responsabilidade principal é deixar a empresa em dia com o fisco sem permitir que o pagamento de tributos interfira de modo negativo em suas condições financeiras. Para alcançar esse objetivo, devem atuar na prevenção contínua e, assim, evitar potenciais autuações fiscais, o que exige o trabalho constante com a legislação e a busca das melhores soluções para o equilíbrio do orçamento do negócio.

Ambos os departamentos são inseparáveis, uma vez que, mesmo com finalidades distintas, ambas lidam com as finanças da empresa e atuam não só na execução orçamentária como em todo o processo de planejamento da utilização dos recursos disponíveis.

Por isso, é essencial que essas duas modalidades atuem de forma conjunta e coordenada, contribuindo tanto para manter a estabilidade econômica do negócio quanto para o seu crescimento. Entre as funções de manter um Departamento Fiscal bem estruturado, se destacam:

  • Escolha correta do enquadramento fiscal adequado para a empresa, levando em consideração as projeções de crescimento do negócio;
  • Possibilidade de utilizar benefícios fiscais previstos em lei nas esferas federais, municipais e estaduais;
  • Utilização de créditos fiscais para quitação de impostos e obrigações;
  • Apuração correta dos Impostos e Contribuições Sociais, IRPJ, ISS, IPI, ICMS, PIS, COFINS, CSLL e tantos outros tributos da área tributária;
  • SPED Fiscal e Contribuições;
  • Declarações Municipais entre todas as demais obrigações acessórias existentes;
  • Elaboração de guias para impostos e contribuições.

Do outro lado está o dilema: um controle ineficaz do Departamento Fiscal dá margem a erros e inconsistências, o que leva a uma série de deficiências e riscos tributários na gestão da empresa.

Agora, qual é a relação entre fiscal e financeiro?

O sucesso de uma empresa está diretamente relacionado com a forma como ela está organizada e o modo como é gerida. Ainda que a qualidade dos produtos vendidos ou dos serviços prestados por ela seja um fator de grande importância, é preciso haver processos gerenciais destinados especificamente ao acompanhamento, controle e supervisão das operações financeiras e dos procedimentos fiscais que são efetuados na sua rotina administrativa.

É preciso que haja o planejamento dos gastos tributários para evitar as multas, que podem multiplicar os débitos fiscais e comprometer a saúde financeira de um negócio. Um exemplo prático da importância da gestão de finanças e de fiscalidade são os impostos e guias.

Mesmo sendo uma prática de cálculo cuja responsabilidade cabe ao departamento fiscal a sua emissão é essencial para a gestão financeira. Isso porque, além de ser obrigatório as guias podem funcionar como base de dados para o efetivo pagamento. As emissões e pagamentos devem ocorrer de forma correta para não por em risco a saúde da empresa com encargos ou duplicados ou que um item fique parado em uma barreira por falta de um recolhimento. No próximo artigo vamos trazer alguns aspectos dessa gestão efetiva.

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