Conhecido por ser o principal índice de inflação, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) é coletado pelo IBGE desde 1979.

Criado em 31/01/23
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Com o propósito de medir e acompanhar a variação de preços de produtos e serviços ofertados em território nacional, é através do IPCA que podemos descobrir a média de preços e se os mesmos aumentaram ou diminuíram em determinado período. Lembrando que essa análise é feita mensalmente pelo IBGE, geralmente do dia 01 ao dia 30 de cada mês.

Qual é a importância do IPCA para a Inflação?

É através desse estudo que o país traça metas e estratégias para manter a inflação dentro de um valor aceitável, fixado periodicamente pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

O que são os índices de inflação?

A inflação é o nome dado quando ocorre um aumento nos preços de produtos e serviços, sendo calculada pelos índices de inflação. Os dois índices principais e oficiais são: IPCA e INPC.

Abaixo separamos também mais alguns índices, confira: 

  • IPCA-15: Mesmo método do IPCA, porém com a coleta do dia 16 do mês anterior ao dia 15 do mês seguinte.
  • IPCA-E: Trimestral do IPCA-15.
  • INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor): Este índice analisa a variação do custo médio de vida para famílias que recebem entre 1 a 5 salários mínimos.
  • IPP (Índice de Preços ao Produtor): Responsável por medir a variação de preços de venda dos produtores de bens e serviços industriais.
  • IPC-Fipe (Índice de Preços ao Consumidor): Este índice é responsável por medir a variação do custo de vida médio de famílias com renda entre 1 e 10 salários mínimos no Município de São Paulo.

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Por que a inflação aumenta e diminui?

Existem alguns fatores que influenciam diretamente no aumento ou diminuição da inflação, separamos abaixo os quatro principais, confira:

Lei de oferta e demanda;
Como o próprio nome já diz, a lei de oferta e demanda interfere diretamente na inflação, ou seja, se existe um produto com muita procura e pouca oferta, logo o seu preço irá subir. Caso a situação se inverta em pouca procura e muito produto, a tendência é a redução do preço.

Aumento/pressão no custo da produção;
Também conhecida como “inflação de custos” ou “inflação da oferta”, nesse cenário por ter ocorrido algo durante a produção do produto o custo do mesmo acabou se elevando, por exemplo, uma metalúrgica deixa de encontrar a sua principal matéria prima para produção de fios de cobre, logo o preço dele irá subir.

Inércia inflacionária e expectativas de inflação;
Aqui devido a algum evento anterior, a expectativa é de que os preços futuros sofram alterações drásticas.

E essa expectativa pode ser repassada para você, seja em um aluguel ou em algum serviço, ou até mesmo em uma loja, onde o lojista já prevendo o aumento da inflação alterou antecipadamente os valores dos seus produtos, reduzindo assim o prejuízo para a sua loja.

Muita moeda sendo emitida;
Quando os gastos são maiores que os valores arrecadados, o governo pode acabar imprimindo mais dinheiro, aumentando assim a quantidade da moeda em circulação no mercado. Mas esse volume que entrou não se refere a um aumento de riqueza no país, o que por sua vez acaba gerando uma grande confusão.

Onde temos mais dinheiro do que oferta de produtos e serviços, e com isso a inflação aumenta.

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